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ECONOMIA DA SAÚDE

            A saúde pública e os seus desafios

    

     Os brasileiros a cada dia mais estão expostos a um sistema de saúde mais precário, pois o movimento de capitais através da financeirização da economia, tem motivada os mercados interessados na saúde, tendo em vista sua alta rentabilidade no curto prazo.

  Através da entrada do Capital Estrangeiro na saúde, abre se um mercado a ser explorado, vindo assim a diminuir a participação do Estado na proteção dos direitos sociais dos seus cidadãos, tornando assim a saúde pública uma mercadoria de exploração em crescente escala.

   O grande problema da abertura de mercado da saúde ao Capital Estrangeiro, está na relação de rentabilidade desse capital no curto prazo, assim como as oscilações da economia brasileira, não garantindo a permanência e sua cobertura no longo prazo por se tratar de um capital especulativo e sensível ao mercado.

 E com as políticas liberais a todo vapor, temos a cada dia mais a fragilização do Estado, e como consequência os ataques diretos aos Direitos Sociais, conquistados através da Constituição de 1988, vindo assim o Sistema Único de Saúde a ser atacado através de um subfinanciamento e precarização em seus atendimentos, tornando o SUS como plano para os mais pobres da Sociedade, e não respeitando o princípio básico de Universalidade.